Só conhece o vinho bom quem provou o vinho amargo - translation to ρωσικά
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Só conhece o vinho bom quem provou o vinho amargo - translation to ρωσικά

O pão e o vinho

vinho fino         
доброе старое вино, марочное вино
vinho licoroso         
десертное вино, крепленое вино
vinho fino         
доброе старое вино, марочное вино

Ορισμός

О
I
1. Указывает на близкое соприкосновение, столкновение, пребывание вплотную к чему-нибудь
Операться о край стола. Споткнуться о камень. Жить бок о бок с кем-н. (совсем близко, рядом).
2. Указывает на то, что составляет объект, предмет, цель чего-нибудь
Заботиться о детях. Мечты о славе. Весть о победе. На память о наше встрече.
3. (устар. и обл.). употр. при указании на наличие чего-нибудь у предмета
Избушка о двух окошках. Крылечко о трех ступеньках.
II
1. Выражает какое-нибудь сильное чувство.
О Родина-мать! О, если бы ты знал!
2. Усиливает утверждение или отрицание.
О да! О нет!

Βικιπαίδεια

O Pão e o Vinho

O Pão e o Vinho (en Bread and Wine), de 1983, é um documentário português de longa-metragem de Ricardo Costa, a sua segunda docuficção. Mostrando hábitos e tradições seculares com recurso a actores locais e a poetas repentistas, é também classificável como etnoficção.

Autos da Paixão no teatro popular
Tal como o filme etnográfico de Manoel de Oliveira, O Acto da Primavera (1963), filmada na Curalha, uma aldeia de Trás-os-Montes, O Pão e o Vinho, filmado quase vinte anos depois numa vila do Alentejo, o Redondo, ilustra o padecimento do Homem, simbolizado por uma representação religiosa da Paixão de Cristo em forma de mistério, neste caso enquanto expressão popular e pagã, no quadro do teatro medieval, em reacção espontânea ao dogma.
Auto da Paixão no Alentejo
Embora o rosto seja o mesmo, embora o amor de Verónica se imprima no mesmo pano, esta versão do sofrimento mostra outras terras e outras gentes, num outro lugar, num outro tempo e com outras cores. Aqui a palavra é dada à terra produtora, ao que dela o falar exprime, mas neste caso quem fala não são as personagens de um auto invocatório da condição humana, são os poetas repentistas que falam em verso e se tornam os demiurgos de uma realidade que é a vida, ali, com as cores que ela tem naquele momento, mais um na luta diária pelo sustento e pelo futuro.
Uma outra particularidade caracteriza as duas obras: os actos que ambas ilustram, os seus actores, são realidades extintas. Se ambos os filmes continuam a ilustrar alguma coisa é o mesmo rosto estampado no alvo pano, na alma branca de uma qualquer Verónica, da mulher que vive o mesmo sofrimento que o do homem crucificado pela injustiça.